Menos pulverização, mais precisão. O combate às pragas agrícolas entrou numa nova era — e ela é movida por dados, sensores e inteligência artificial.
Na Volcano, acompanhamos de perto como a tecnologia está transformando o agro. Neste artigo, você vai entender como a IA pode detectar pragas antes que elas causem danos sérios, aplicar defensivos de forma muito mais inteligente e ajudar produtores de todos os portes a protegerem suas lavouras com mais eficiência e sustentabilidade.
O Desafio: pragas cada vez mais resistentes
Lagartas, moscas, ácaros, percevejos… A lista de pragas que afetam a produção agrícola é longa. Muitas delas estão mais resistentes aos defensivos tradicionais e exigem ações cada vez mais precisas.
Pulverizar tudo “por precaução” já não é mais sustentável — nem economicamente, nem ambientalmente.
É aqui que a IA entra como uma aliada estratégica no campo.
Como a IA atua no controle de pragas
1. Detecção visual automatizada
Sensores, câmeras e drones equipados com visão computacional identificam sinais precoces de infestação — como manchas nas folhas, furos ou a presença de insetos específicos.
Com algoritmos treinados, a IA reconhece padrões invisíveis ao olho humano.
2. Monitoramento climático com aprendizado de máquina
A IA cruza dados de clima (como umidade, temperatura e vento) com informações do histórico da propriedade para prever possíveis surtos de pragas.
Isso permite ao produtor agir de forma antecipada, evitando perdas.
3. Pulverização localizada
Com base nas áreas onde a praga foi detectada, drones realizam a aplicação apenas nos pontos críticos.
Isso reduz o uso de defensivos, evita o desperdício e protege a saúde do solo e das pessoas.
4. Recomendações baseadas em dados
A IA pode sugerir o melhor momento para aplicar controle biológico ou químico, baseando-se em milhares de variáveis que seriam difíceis de analisar manualmente.
Com isso, o produtor toma decisões com mais confiança.
E os resultados?
Produtores que adotam esse tipo de tecnologia relatam melhorias significativas na eficiência do controle de pragas, redução de desperdícios e mais saúde para a lavoura.
Além disso, é possível melhorar o rastreamento da cadeia produtiva, o que agrega valor ao produto final — principalmente para mercados que exigem práticas sustentáveis.